quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Preferir a esperança

Lembro-me da minha aflição e do meu delírio,da minha amargura e do meu pesar.
Lembro-me bem disso tudo, e a minha alma desfalece dentro de mim.
Todavia, lembro-me também do que pode me dar esperança:
Graças ao grande amor do SENHOR é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis.
Renovam-se cada manhã;grande é a sua fidelidade! Lm 3.19-23
Às vezes é mais fácil contabilizar os motivos de tristeza do que os de contentamento, talvez porque em certos momentos da vida esses são mais numerosos, ou pelo menos os mais doloridos.
É uma questão de postura escolher o que faz bem. É pura decisão e não depende dos outros.
Neste texto o profeta vivia em meio ao caos, uma invasão inimiga tinha ocorrido, amigos e familiares levados cativos, muralhas destruídas, templo queimado. Não tinha como não perceber a ruína. Posso dizer que ele tinha motivos mais do que suficientes para se lembrar da aflição e da amargura em que vivia no momento.
Jeremias tomou uma decisão: colocaria os olhos naquilo que lhe poderia dar esperança, as misericórdias renováveis do Senhor!
Paulo nos escreve o seguinte: "Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança." (Rm 15.4 NVI)
O que me leva a concluir que podemos aprender com a decisão tomada por Jeremias, parar de olhar para as circunstâncias e confiar nas promessas de Deus, tendo a convicção que o seu amor por nós é maior do que qualquer adversidade que enfrentamos ou venhamos enfrentar.

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