terça-feira, 27 de julho de 2010

Coração puro

Não permitas que o meu coração deseje fazer o mal, nem que eu ande com os que são perversos ou tome parte na maldade deles. E que eu nunca esteja presente nas suas festas! (Salmos 141:4 BLH)
Este é um salmo de Davi!
Era Rei, homem de guerra num tempo em que a barbarie era sinal de poderio. Quanto mais bárbaro e impiedoso, mais poderoso e respeitado.
No entanto era poeta de Deus e o que nos transparece em seus salmos é o seu temor ao Senhor e a vontade de estar sempre agradando-o.
Uma preocupação que está em falta nos últimos dias. E olha que os tempos são bem mais civilizados hoje.
Nem quero fazer menção sobre os que não conhecem a Deus. Me refiro exclusivamente a pessoas que professam fé, conhecem as Escrituras Sagradas e até habitualmente frequentam igrejas. Pessoas sem o mínimo zêlo pelas coisas sagradas e com o menor interesse em agradar ao Senhor. Quando fazem é só por obrigação, manutenção da aparência, ou cumprimento de alguma exigência de liderança.
Às vezes me pergunto: Onde está a espontaniedade, o interesse em agradá-lo, a preocupação por não contaminar-se com as impurezas, em manter o coração longe do mal. Onde está o primeiro amor?
Outras vezes penso que sou um sonhador, que estas coisas não existem. Que são nostalgia de um tempo que não volta mais.
Sei lá, não vejo mais o coração das pessoas ansioso por agradar a Deus como nos salmos, nas cartas de Paulo e dos demais apóstolos.
Ainda bem que "O amor do Deus Eterno não se acaba, e a sua bondade não tem fim." (Lamentações 3:22 BLH) e como diria o meu amigo salmista: "Esquece os pecados e os erros da minha mocidade. Por causa do teu amor e da tua bondade, lembra de mim, ó Deus Eterno!" (Salmos 25:7 BLH)

Que o Senhor nos ajude em nossas fraquezas!

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