Escolham homens sábios, criteriosos e experientes de cada uma de suas tribos, e eu os colocarei como chefes de vocês; “Vocês todos vieram dizer-me: ‘Mandemos alguns homens à nossa frente em missão de reconhecimento da região, para que nos indiquem por qual caminho subiremos e a quais cidades iremos'. Dt 1.13,22
Nós vemos nestes dois textos de Deuteronômio o antagonismo que existe entre vontade de Deus e vontade de homens. No verso 13 vemos Deus usando a vida de Jetro, sogro de Moisés para uma administração compartilhada. Foi tão grande o sucesso no passado que esse modelo é seguido até os dias de hoje por grandes empresas inclusive. No verso 22 vemos uma boa idéia humana, mas que na prática não funcionou, pelo contrário, o resultado foi uma grande catástrofe, pois levou os israelitas a desconfiarem do Senhor e como conseqüência perderam o direito de entrar na terra prometida, pelo menos aquela geração.
Quando Moisés ouviu a idéia achou muito boa, (“A sugestão pareceu-me boa; por isso escolhi doze de vocês, um homem de cada tribo. Dt 1.23) aparentemente era muito parecida com a primeira. A diferença era que a primeira foi Deus quem falou e a segunda não! Isto é uma diferença determinante entre o sucesso e o fracasso!
Moisés não consultou ao Senhor, achou a idéia boa e foi logo colocando em prática, talvez naquele tempo já se pensava que a “voz do povo é a voz de Deus”.
Devemos saber que a voz de Deus é inconfundível, precisamos aprender a distingui-la, pois assim andaremos por caminhos de vitória.
“Ouça, ó Israel: O SENHOR, o nosso Deus, é o único SENHOR. Dt 6.4
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